04 dezembro 2009

EXPLICAÇÃO DO TÍTULO





Vou me referir ao prefácio...

LILITH

O título desta autobiografia é bem sugestivo...
Lilith, conforme o Babylonan Talmud é um demônio feminino e noturno de longos cabelos.
Teria sido a primeira mulher de Adão, a anti-Eva e está presente em diversas mitologias além da hebraica (Suméria, Árabe, Persa, etc...)
É a força fêmea que se iguala à grandeza do macho: a Lua com igual poder e até opositora ao Sol.
Mas é também o feminino instintivo, a mulher plenamente erótica, livre, e, por isso mesmo, associada ao mal e ao pecado pela cultura patriarcal.
Segundo Bárbara Kultov, Lilith é aquela qualidade pela qual uma mulher se nega a ser aprisionada num relacionamento. Ela não deseja a igualdade e a uniformidade no sentido da identidade ou fusão, mas os mesmos direitos de se mover, e ser ela própria (O livro de Lilith, 1986).
Lilith assusta homens e mulheres com a intensidade do seu erotismo, mas certamente ambos ganhariam se procurassem compreende-la um pouco.
Não há dúvida que seriam então melhor resolvidos e mais felizes em seus envolvimentos sexuais e afetivos.

Um comentário:

  1. Lí em teu pequeno livro e deduzi que aqui não existem os limites de nossa mente racional e nem de nosso corpo vital. Os impossíveis podem até se tornar possíveis quando menos esperamos... e que a felicidade que buscas intrinsicamente, não se encontra nos prometidos finais, casuais, nos orgasmos, nas orgias sexuais, no erotismo fútil, ela se aproxima de nós na medida em que nós nos aproximamos de nós mesmos... Escute a voz de tua alma e siga esses caminhos... Assim voce vai perceber que muito além do conhecido, existem possibilidades... até a de ser FELIZ!
    Nóris

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