Sei lá se devo, se posso, mas vou deixar aqui expresso nesse meu blog o que escrevi sobre retalhos de minha vida.
Vou começar pelo prefácio de meu 1ª livro intitulado Lilith.
Lilith
Esta é uma autobiografia atípica. Desconsertante como a própria autora que, por motivos pessoais, preferiu permanecer incógnita. Mais do que isso, quis que também o prefaciador não se identificasse pois, caso contrário, seria fácil chegar a ela.
É uma confissão intrigante, escrita em estilo telegráfico, como direta é a personalidade dessa mulher, estranhadamente feminina não obstante o preconceito que ainda envolve o lesbianismo.
Não há firulas literárias no texto: a verdade é dita sem pejo nem culpa, embora às vezes os conceitos se enredem nos meandos de uma consciência que fugiu à rigidez de uma educação cristã mas que, inevitavelmente, guarda marcas das cadeias do « moralmente correto.»
O estilo é quase sempre simples, às vezes chocante para os que ainda não conseguiram se libertar dos rótulos. Ocasionalmente os pensamentos emergem como erupções vulcânicas, quase desconexos, porque a escritora não está falando aos leitores mas consigo mesma. Em outras passagens o texto, apesar da crueza é repleto de poesia e erotismo. A linguagem pode até beirar a vulgaridade, às vezes, mas sente-se sempre o sutil perfume de sentimentos muito puros e autênticos.
Este é, sem dúvida, um livro que merece ser lido e meditado.
Para quem julgava que amor com maiúscula só pode existir entre Marte e Vênus, vai surpreender com esta Afrodite nada convencional.
Eu, que a conheço bem e há muitos anos, sei que existe uma continuação deste relato que não foi e talvez não seja nunca escrita. Já se disse que a felicidade não tem história.
Os sofrimentos, principalmente de amor, têm sido os grandes inspiradores das mais belas páginas literárias. E a nossa Lilith finalmente encontrou a paz e o equilíbrio junto a uma alma irmã.
Talvez seja necessário contradizer a antiquíssima sabedoria chinesa: a integração pode ser conseguida de forma diferente do clássico Yn-Yang que simboliza a atração e a fusão dos opostos. Nós que a amamos, estamos felizes por ela.
Vou começar pelo prefácio de meu 1ª livro intitulado Lilith.
Lilith
Esta é uma autobiografia atípica. Desconsertante como a própria autora que, por motivos pessoais, preferiu permanecer incógnita. Mais do que isso, quis que também o prefaciador não se identificasse pois, caso contrário, seria fácil chegar a ela.
É uma confissão intrigante, escrita em estilo telegráfico, como direta é a personalidade dessa mulher, estranhadamente feminina não obstante o preconceito que ainda envolve o lesbianismo.
Não há firulas literárias no texto: a verdade é dita sem pejo nem culpa, embora às vezes os conceitos se enredem nos meandos de uma consciência que fugiu à rigidez de uma educação cristã mas que, inevitavelmente, guarda marcas das cadeias do « moralmente correto.»
O estilo é quase sempre simples, às vezes chocante para os que ainda não conseguiram se libertar dos rótulos. Ocasionalmente os pensamentos emergem como erupções vulcânicas, quase desconexos, porque a escritora não está falando aos leitores mas consigo mesma. Em outras passagens o texto, apesar da crueza é repleto de poesia e erotismo. A linguagem pode até beirar a vulgaridade, às vezes, mas sente-se sempre o sutil perfume de sentimentos muito puros e autênticos.
Este é, sem dúvida, um livro que merece ser lido e meditado.
Para quem julgava que amor com maiúscula só pode existir entre Marte e Vênus, vai surpreender com esta Afrodite nada convencional.
Eu, que a conheço bem e há muitos anos, sei que existe uma continuação deste relato que não foi e talvez não seja nunca escrita. Já se disse que a felicidade não tem história.
Os sofrimentos, principalmente de amor, têm sido os grandes inspiradores das mais belas páginas literárias. E a nossa Lilith finalmente encontrou a paz e o equilíbrio junto a uma alma irmã.
Talvez seja necessário contradizer a antiquíssima sabedoria chinesa: a integração pode ser conseguida de forma diferente do clássico Yn-Yang que simboliza a atração e a fusão dos opostos. Nós que a amamos, estamos felizes por ela.
Bonita figura e prefácio...e o livro ou partes dele, vão estar nesse BLOG também? Rê
ResponderExcluirPois é, tbm fiquei curiosa por saber onde está a venda seu livro! Aguardo.
ResponderExcluirA grafia correta é Yin-Yang.
ResponderExcluirTambém fiquei curioso...
O prefácio descreve um romance de dar água na boca! Esperando mais postagens!
ResponderExcluirBeijos!